Gestão de Negócios

7 dicas para fazer um planejamento financeiro empresarial e alcançar o sucesso!

Por mais que sua empresa dê lucro, é preciso atentar sempre ao planejamento financeiro empresarial.

Urba
Postado em 12/11/2019 - Atualizado em 30 de setembro de 2020

Por mais que sua empresa dê lucro, é preciso atentar sempre ao planejamento financeiro empresarial. A ideia é controlar o dinheiro que entra e sai para garantir o pagamento a colaboradores e fornecedores, e fazer investimentos futuros.

Em palavras bem simples, o objetivo é "dar o passo de acordo com a perna". Em vez de gastar à toa, você foca as suas metas para expandir seu negócio, atrair mais clientes, aumentar o estoque ou fazer o que mais achar necessário.

Achou essas ideias interessantes? Veja o que é o planejamento das finanças empresariais e quais são as 7 dicas para ter sucesso nessa empreitada!

O que é o planejamento financeiro empresarial?

O planejamento financeiro da empresa é uma ferramenta de previsão de receitas e despesas, com o propósito de identificar a saúde do negócio. Com os dados, você percebe se tem lucro ou prejuízo, se será capaz de pagar as próximas contas, quanto deverá faturar no mês e o dinheiro disponível para investir.

A partir dessa visão, você toma decisões estratégicas. Por exemplo, negocia o pagamento com os fornecedores para daqui 30 dias. Se tiver o dinheiro para quitar à vista, conversa para conseguir um desconto significativo.

Essa boa prática serve para tudo, desde a definição de mudar o preço dos produtos até a opção por abrir uma nova unidade. Com as informações em mãos, fica mais fácil saber o melhor caminho a seguir.

Como elaborar um planejamento financeiro empresarial? Veja 7 dicas!

Existem diferentes maneiras para desenvolver o planejamento das finanças da sua empresa. Alguns têm mais detalhes, enquanto outros são mais simples. O importante é conhecer os passos básicos para, então, aperfeiçoar a prática quando quiser.

É por isso que vamos mostrar 7 dicas para ter sucesso com essa estratégia. Confira quais são elas!

1. Controle os gastos pelo fluxo de caixa

Há vários controles financeiros necessários para uma empresa. Um dos mais importantes é o fluxo de caixa, ferramenta que controla os gastos diários, semanais e mensais. O monitoramento pode ser feito por meio de soluções específicas ou uma planilha simples.

Como ele detalha todas as despesas e receitas, bem como contas a pagar e a receber, traz uma visão clara da situação financeira do seu negócio. Você identifica, por exemplo, se já tem dinheiro suficiente para honrar os próximos compromissos ou se precisa pegar um empréstimo para fortalecer seu capital de giro — aquela quantia usada para o funcionamento da empresa.

Você ainda pode projetar as próximas contas a serem pagas, identificar valores em aberto para cobrar dos clientes inadimplentes e verificar se é possível fazer um investimento ou se deve esperar mais. O resultado é realizar os gastos de acordo com o orçamento.

O fluxo de caixa ainda traz outras informações importantes para o planejamento financeiro da sua empresa. Entre elas estão:

  • lucro obtido nos últimos seis meses;
  • dinheiro disponível para investir ou capacidade do negócio para economizar;
  • despesas passíveis de corte ou redução;
  • lucratividade alcançada no mês atual.

2. Planeje e cumpra as metas traçadas

Use os resultados do fluxo de caixa para definir os objetivos que pretende alcançar. Seu desejo é de abrir uma nova unidade? Aumentar o mix de produtos? Elevar as vendas nos próximos seis meses? Fazer a carteira de clientes crescer?

Perceba que as alternativas são muitas — tudo depende do que você pretende com seu negócio. De toda forma, é essencial determinar um orçamento para cada área. Divida a empresa em setores e indique o valor máximo a ser gasto nelas.

Considere as diferenças de funções na hora de fazer essa delimitação. Estoque, por exemplo, precisa mais que vendas, porque dele depende a possibilidade de aproveitar as oportunidades. 

O controle do orçamento é responsabilidade do financeiro. No entanto, você também deve acompanhar de perto para evitar problemas.

Dentro desse conceito, determine ainda quanto será reservado para futuros investimentos. É assim que você conquista seus objetivos.

3. Separe gastos pessoais dos empresariais

Misturar os valores é bastante comum, especialmente em pequenos negócios. Você deve evitar essa prática a todo custo. Caso contrário, terá problemas de gestão e dificilmente fará seu negócio crescer.

Quando você mistura o dinheiro, deixa de fazer um controle apropriado sobre o planejamento financeiro da empresa. Com isso, a chance de fechar as portas é maior. Tanto é que dados do Sebrae sinalizam que uma das principais causas de mortalidade empresarial é a falta de planejamento.

Para evitar essa situação, determine uma quantia ou um percentual a ser retirado da empresa todos os meses. Esse valor corresponde ao pró-labore, uma espécie de salário do empresário. O restante deve ser mantido como capital de giro para manter a sustentabilidade financeira do negócio.

4. Calcule o preço ideal dos produtos ou serviços

homem fazendo planejamento financeiro empresarial em seu escritório

Precificar um item é mais que ver o preço dos insumos e aplicar a margem de lucro. É necessário fazer a análise do custo de produção ou compra, expectativa de lucro, pró-labore e outras despesas que fazem parte, como energia elétrica, comissão dos vendedores e mais.

O ideal é que o preço seja capaz de contribuir para a sustentabilidade de todos esses gastos. Desse modo, a empresa consegue crescer no futuro. Caso o valor cobrado seja muito alto, veja a possibilidade de reduzir os custos fixos, por exemplo, aluguel, folha de pagamento, internet etc.

5. Conheça os riscos e as oportunidades

Elaborar o planejamento financeiro da empresa requer o conhecimento dessas duas variáveis. Primeiro, saiba que os riscos são aquelas situações capazes de prejudicar seu negócio. Por exemplo, aumento da inadimplência e das despesas.

Por sua vez, as oportunidades são eventos positivos que ajudam sua empresa a crescer. Um exemplo é a boa aceitação de um produto no mercado ou a redução de impostos, que permite reduzir o preço e manter a margem de lucro. Ter acesso a essas informações ajuda a manter o planejamento claro.

6. Projete a longo prazo

O planejamento financeiro também serve para prever o futuro do negócio. Para isso, é preciso fazer projeções de longo prazo para a empresa e o mercado. Dessa maneira, você alinha as ações e verifica qual investimento poderá fazer de acordo com o faturamento esperado.

Essa medida evita problemas com o capital de giro. Como consequência, há menos chances de sua empresa ficar inadimplente ou recorrer aos empréstimos. Você ainda pode projetar investimentos com mais precisão.

Por exemplo, se deseja abrir uma unidade comercial em um bairro planejado, verifica quanto ficará a parcela mensal para saber se ela cabe no seu bolso. Ainda pode se preparar para dar uma entrada maior ou até fazer a compra à vista.

Observe que, nesse caso, uma boa ideia é buscar uma loteadora que trabalhe com condições especiais. É possível pagar o terreno de forma parcelada e sem juros, que ajuda a conquistar seu objetivo com mais rapidez e sem prejudicar seu orçamento.

7. Conte com a ajuda da tecnologia

Utilizar sistemas de gestão é uma prerrogativa essencial. Eles tendem a ser baratos e trazem bom retorno devido ao controle e à redução de falhas no monitoramento.

Com um ERP, você visualiza todos os dados em um só local, por exemplo, vendas, financeiro, estoque e mais. A solução ainda gera relatórios que demonstre a saúde financeira do seu negócio e demonstram se o planejamento é cumprido de maneira adequada.

Com o tempo, você acessa o histórico de receitas e despesas, que ajuda a fazer uma projeção clara para o futuro. Dessa forma, é possível saber o que é necessário fazer para alcançar as metas e melhorar os resultados da sua empresa.

Como você pôde perceber, o planejamento financeiro empresarial é crucial para expandir seu negócio. Seguindo as dicas apresentadas, você tomará decisões mais acertadas e focará as atividades estratégicas, como a atração de clientes. O resultado é mais solidez e consistência.

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